Mary
Wollstonecraft nasceu no dia 30 de agosto de 1797, em uma Londres que se
preparava para a chegada do século XIX e, pouco a pouco, abraçava as maravilhas
propagadas pelo mito do progresso. É neste momento em que o processo de cercamento se fortalece, culminando na concentração de grandes parcelas de solo cultivável sendo transferido para as mãos de pouquíssimas famílias e forçando pequenos proprietários, então desamparados e em busca de novas oportunidades, à dirigirem-se para os caóticos e fumacentos domínios das grandes cidades fabris. Também é neste período que a industrialização inglesa se consolida, reconfigurando toda uma gama de sistemas e normas vigentes com base em uma visão de mundo fortemente baseada nos princípios científicos e tecnológicos.
Órfã de mãe desde o nascimento, aquela que transformaria-se em uma das principais referências literárias do século XIX, ao contrário do que muitos comentadores ressaltam, passa por dificuldades financeiras ao longo de toda a infância, estas, possivelmente agravadas pelas escolhas políticas e carreira do pai.
Órfã de mãe desde o nascimento, aquela que transformaria-se em uma das principais referências literárias do século XIX, ao contrário do que muitos comentadores ressaltam, passa por dificuldades financeiras ao longo de toda a infância, estas, possivelmente agravadas pelas escolhas políticas e carreira do pai.
William
Godwin, teórico, pensador e escritor, é comumente lembrado por Inquérito Acerca da Justiça Política, obra lançada em 1793, além de ser um dos principais fundadores do anarquismo filosófico inglês. Esta personalidade de grande relevância ao campo da
literatura e política, para além de receber o título de pai da
autora, trata-se também do responsável por sua iniciação científica, política e
literária. A educação e abertura oferecidas a Mary desde tenra idade, aspectos que garantiram o desenvolvimento de suas habilidades de escrita e pensamento crítico, eram negados, podendo ser considerados privilégio para as moças da época.
A
criação e formação de Mary Wollstonecraft possibilita o acesso a mais vasta
gama de obras literárias, teorias científicas e debates políticos, permeando
sua mente com ideias e reflexões acerca dos mais diversos elementos e
características da sociedade, transformando-se em fatores
cruciais para a criação da obra que marcaria para sempre o seu nome na
trajetória humana.
Com
apenas 17 anos a autora se apaixona por Percy Shelley, referência do movimento romântico na poesia. Esta paixão arrebatadora direcionará os passos do casal para uma trágica e encantadora narrativa inundada por tristezas e sombras, digna dos mais arrebatadores romances pertencentes ao romantismo na literatura.
O casal ignora, contudo, a existência da mulher de Percy, Harriet
Westbrook, que, após a traição proíbe este de ver e relacionar-se com os filhos do casal e comete suicídio no ano de 1816.
Embora
tenha escrito O Último Homem, espécie de distopia que narra a saga do único homem imune a uma doença fatal que, pouco a pouco, extermina todos os humanos da face da terra; além de ter produzido contos como Transformação e O Imortal Mortal, Mary Shelley firma-se
no universo literário por meio da publicação de seu curioso e fascinante
Frankenstein, ou o Prometeu Moderno.
A ideia essencial desta narrativa surge
durante uma noite escura quando, desafiados por Lorde Byron, a
autora e outros convidados deste icônico anfitrião, debruçam-se sobre a tarefa de criar uma história
assustadora, uma narrativa de terror. O projeto, porém, muito mais do que simples história de assombro, transforma-se na primeira obra daquele que viria a
classificar-se, ao longo do século XX, como gênero da ficção científica.
Ilustração de Theodor Von Holst para Frankenstein em 1831 |
Ainda que muitos autores atribuam destaque a H. G. Wells, autor que no fim do século XIX publica uma vasta gama de obras caracterizadas como romances científicos, narrativas responsáveis por definir o caminho e possibilitar a consolidação da ficção científica, é por meio da obra de Mary Shelley que encontramos uma das primeiras publicações de romances científicos do século XIX.
Frankenstein
é o cientista ambicioso, a representação perfeita do homem que, por meio da racionalidade científica e realização de experimentos, busca respostas para os segredos do universo que nos cerca. Na ânsia por desvendar os mistérios da vida e morte, este
jovem promissor, irresponsável e de reflexão falha, cria um novo ser, uma
criatura nunca antes vista por olhos humanos. A criatura, por sua vez, é
abandonada por seu criador. Largada à própria sorte ela vaga pela sociedade,
percebe características dubias da essência humana e jura vingança àquele que um dia debruçou-se sobre a tenebrosa tarefa de produzir um novo espécime e dar-lhe vida.
Representando as possibilidades da ciência, bem como as consequências negativas
de empreendimentos científicos, Frankenstein trata-se de uma obra reflexiva, assustadora em sua atemporalidade, repleta de nuances, capaz de produzir uma vasta gama de opiniões e
percepções. Alguns exemplos desta característica encantadora é a análise da esfera ética existente ao longo da obra, além das resenhas que, não apenas eu, Izabel, como a Joice escrevemos aqui no Estante Diagonal.
A
primeira edição do clássico escrito por Mary Shelley ao longo daquela noite
escura e sombria é publicada no ano-novo de 1818, dois anos após o suicídio da
esposa de Percy Shelley. Quinhentas cópias são vendidas do ano de sua publicação
até 1823, quando a autora se propõem a retomar o texto que trouxe vida a um ser
desconhecido e único, efetuando alterações e revisões que estender-se-iam até o
ano de 1831. É na época do Halloween deste ano que Mary Shelley publica uma
nova edição do romance, esta, contendo os últimos arranjos e correções,
transformando-se na edição de maior popularidade e cujo texto vem sendo
publicado até hoje.
Caramba!Como chegar num post assim, ler e ver tudo e ainda ter que escrever algo?
ResponderExcluirMary é um ícone e fiquei aqui meio embasbacada com a imagem acima, assustadora!
Não é apenas ciência, é físico, é surreal.
Acredito que para fãs e não fãs, este manual seja essencial para se ter um pouco de noção do quanto não só a mulher, mas tudo que a envolvia, ainda estão presentes hoje em dia!
Beijo
Confesso que, enquanto pensava na forma como conduziria essa postagem, não imaginava que vocês fossem gostar tanto !!! *-*
ExcluirMary Shelley é incrível mesmo né ?! Já escrevi várias coisas sobre a autora e sempre descubro algo novo, essa mulher é uma verdadeira caixinha de surpresas.
Adorei o post! Já conhecia um pouco sobre a história de Mary Shelley, a vida dela não foi tão fácil como podemos julgar, mas ela deixou uma marca inegável na literatura mundial com o clássico "Frankenstein" e isto quando era ainda muito jovem... "Frankenstein" é uma das minha obras favoritas de fição científica!
ResponderExcluirMundo da Fantasia
Fico muito, muito, muito feliz por saber que gostou da postagem !!! Essa ideia de explorar um pouco mais a vida e obra dos autores me deixou tão animada que já estou pensando no próximo escritor a apresentar para vocês !!!
ExcluirOi Izabel,
ResponderExcluirApesar de ter visto muitas referências a Mary Shelley em filmes, séries e outros livros, nunca tive a oportunidade de conferir suas obras. A sua mais famosa história conheço através de adaptações, mas acredito que nenhuma delas se equipare a obra original ou ao que a autora tão brilhantemente criou. É sempre interessante conhecer um pouco sobre a vida dos autores, principalmente daqueles que marcaram a história ou a revolucionaram de alguma forma. Sua criação teve muita contribuição no que ela viria a se tornar como autora e como pessoa. E talvez, as coisas tenham sido diferentes se seu pai tivesse outra carreira ou se sua mãe tivesse feito parte de sua vida. A criação da obra Frankenstein teve um impacto maior do que imaginava na sociedade e para a literatura e isso vindo de uma mulher no século XIX, me deixa admirada e orgulhosa, pois imagino o quanto deve ter sido difícil escrever tal história em uma época onde o preconceito e machismo regiam as regras da sociedade de forma mais brutal e injusta do que é hoje. Depois desse belo post só me resta me aventurar em conhecer a escrita de Mary Shelley.
O que dizer sobre o clássico Frankenstein ?! As vezes nem sei por onde começar. Mas como tocou na questão de adaptações, vale a pena ressaltar que em muitas delas tanto o monstro quanto a adaptação não fazem jus ao original. O livro possuí algumas nuances que nem todas as adaptações conseguem apresentar, mas se pudesse indicar uma que trabalha muito bem com o material original, esta seria Penny Dreadful !!! Tanto o monstro quanto o Frankenstein são bem retratados nela !!!
ExcluirFico muito feliz por saber que curtiu a postagem Gislaine, vou ficar aqui torcendo para que tenha a chance de conferir o clássico escrito pela autora !!!
Uma grande escritora a Mary Shelley,passou por dificuldades como todo mundo e deu a volta por cima!! Ainda publicou uma das melhores obras de todos os tempos,que é o Frankstein, esse livro é demais, o jeito que a trama se desenrola é surpreendente, fico imaginando a noite em que Shelley se reuniu com grandes nomes para falar sobre contos de terror!!
ResponderExcluirEu também fico imaginando como deve ter sido essa noite de contos de terror, rsrsrs. Imagine, tudo aconteceu dentro de um castelo e com a noite escura se estendendo lá fora, é o cenário perfeito para assustar !!!
ExcluirIzabel!
ResponderExcluirAcho a Mary Shelley uma pioneira em termos literário, porque imagina, uma mulher, do século XXVIII, escrever um livro de ficção, que considero futurista, porque imaginar uma personagem criada por pedaços de seres, é algo inimaginável para aquela época. Acredito que por conta disso, seus livros (que não são muitos) são clássicos.
Desejo um mês abençoado!
“A gratidão é o único tesouro dos humildes.” (William Shakespeare)
cheirinhos
Rudy
TOP COMENTARISTA OUTUBRO - 5 GANHADORES –
BLOG ALEGRIA DE VIVER E AMAR O QUE É BOM!
Você tem toda a razão Rudy !!! Além de trabalhar com uma temática bem inovadora para a época, as mensagens que essa mulher conseguiu introduzir em sua obra são incríveis e se estendem até os dias de hoje. Não é a toa que suas obras se tornaram clássicas. Ela foi capaz de olhar além e perceber elementos que muitos talvez nem sequer tenham percebido, mesmo nos dias de hoje !!!
ExcluirOi Izabel!
ResponderExcluirSe eu te falar que não conhecia Mary Shelley desse tanto?
Ouvia falar algumas coisas mas ter essas informações com detalhes...É incrível!
Estou maravilhada em conhecê-la melhor.
Bjs!
Fico muito feliz por saber que meu texto foi capaz de te apresentar mais detalhes dessa mulher incrível Aline !!!
ExcluirA trajetória da Mary Shelley é tão cheia de detalhes que valia a pena compartilhar né ?!
Certamente uma pioneira e visionária para sua época, ter criado uma historia tão bem elaborada quanto Frankenstein não é pra muitos. Assisti várias adaptações mas o livro mesmo está na minha lista. Se antes eu já tinha curiosidade em ler, sabendo da historia da autora, dá ao livro uma realidade bem maior. Adorei o post.
ResponderExcluirÉ muito legal a forma como conhecendo um pouco mais da vida de cada autor nós enxergamos suas obras com novos olhares, além de sentir maior curiosidade para ler suas obras né ?!
ExcluirEu sou assim com vários autores que ainda não tive a chance de ler, mas já descobri detalhes de suas vidas.
Olá, eu sabia que a verdadeira história do Frankenstein tinha surgido no século 18, porém era desconhecido para mim que tamanho ícone como Mary Shelley estava por trás da criação da obra literária. Considerando todo o contexto social da época, é inegável que a contribuição da autora para a literatura fantástica é uma das mais importantes de todos os tempos, não sendo surpreendente que a autora possui sua trajetória de vida imortalizada. Beijos.
ResponderExcluirImpossível não se inspirar pela trajetória da autora né ?!
ExcluirComo muitos ainda não conhecem os detalhes da vida e obra dela, achamos que já estava na hora de apresentar, devidamente, dona Mary Shelley para vocês !!! ;)
Não conhecia a historia da autora, muito interessante e impressionante saber que uma mulher naquele século teve a ideia de escrever algo como Frankenstein que faz sucesso até hoje, não li o livro, só assisti os filmes. Muito boa a ideia do Lorde de ter criado esse desafio de escreverem algo assustador. Tinha vontade de ler os livros da autora agora a vontade aumentou.
ResponderExcluirJá fiquei aqui super, super feliz por saber que ficou com ainda mais vontade de conhecer os livros dela Maria !!! Muito mais do que apresentar a vida desses autores maravilhosos, essas postagens também servem para instigar mais leitores a se aventurarem por suas obras !!!
ExcluirEspero que curta a leitura !!!
Que post fantástico, não sabia nada sobre a autora a não ser que escreveu essa obra, gostei muito de sua narrativa, me surpreendeu saber o que estava por trás dessa história.
ResponderExcluirFico muito, muito, muito feliz por saber que gostou da postagem Cris !!!
ExcluirEu fiquei tão animada com a ideia que já estou aqui pensando em outros autores para compartilhar com vocês !!!
Oi Bel!
ResponderExcluirÉ muito bom gostar de uma obra e ver a história por trás da autora né?! Frankestein é um dos meus livros favoritos, adoro as partes que o mostro reflete, conversa e questiona a posição dele e o que está acontecendo na historia! Mary era um gênio, na minha humilde opinião!
bjus
Também sou apaixonada por Frankenstein !!! Um dos meus livros preferidos da vida !!!
ExcluirO amor por Mary e seu monstrinho era tanto que eu tinha que criar uma postagens sobre eles, rsrsrs
Adorei o post e adorei poder conhecer um pouco mais sobre Mary Shelley, confesso que meu conhecimento era bem pouco sobre ela, outro detalhe: não sabia que Frankenstein era uma obra da autora, parabéns pelo post e por destacar uma pessoa de tamanha importância para a literatura.
ResponderExcluirFico muito feliz por saber que gostou da postagem !!! *-*
ExcluirJá estava na hora de oferecermos um espaço especial para a Mary aqui no Estante Diagonal !!!
Olá Izabel,
ResponderExcluirPor incrível que pareça, apesar de conhecer a obra, nem se quer havia me ligado até hoje no nome do autor(a) do livro, felizmente esse post, além de me informar, me fez querer saber mais sobre ela.
E que história Mary viveu, até mesmo seu relacionamento é digno de um enredo.
Sem dúvidas um presente para nossa literatura, mesmo que atual.
Beijos
A história da Mary Shelley daria um bom livro né Vitória ?! Eu não me recusaria a ler uma trama como a que ela viveu, cheia de altos e baixos como foi, deixaria qualquer leitor instigado !!!
ExcluirFico muito feliz por saber que curtiu a postagem !!!
Nossa!! Eu sabia parte da história da Mary Shelley, estou de cara com o restante da história! Sou uma grande fã de Frankenstein e acho intrigante saber da escritora dessa obra maravilhosa! Obrigada ❤️
ResponderExcluirFico muito, muito, muito feliz por saber que gostou da postagem !!!
ExcluirJá estava na hora de apresentarmos, devidamente, a trajetória dessa autora para vocês né ?! XD
Eu não sabia que ela tinha escrito o Frankenstein
ResponderExcluirUaaau... Eu confesso que não conhecia a história de Mary, achei interessante, ela foi uma guerreia, já nasceu órfã por parte de mãe e ainda sua situação financeira não era boa .
ResponderExcluirEu já estava gostando de ler sobre ela e quando li que ela é a autora de Frankenstein eu fiquei muito feliz, a primeira vez que vi ele foi em um gibi da turma da mônica rsrs, mas me aprofundei na história dele e me apaixonei, gostei muito de Mary, super criativa.
Mary é um ícone, eu acho que no desafio em grupo para criar uma história de terror que ela participou (com apenas 18 anos), ela deve ter se divertido muito, isso me lembrou de Anne With' ane, uma garota de uma série incrível, ela amava contar histórias e convenceu as amigas delas a criarem um grupo para criar histórias e estimular a imaginação.
ResponderExcluirMary foi criativa também, por ter criado um personagem que ficou super famoso. Eu li mais e descobri que ela não tinha criado um nome para ele, mas mesmo assim sua história e imaginação foi demais!
A Mary é realmente uma vanguardista, tão jovem e teve a sutileza de escrever algo tão denso e inovador. Foi lançado um filme sobre a vida dela esse ano, quero muito assistir.
ResponderExcluirMe senti meio alienada, pois só conhecia Frankestein, e não sabia das outras obras dela nem de sua trajetória! Já quero ler O último Homem, imagina uma distopia desta mulher? Só pode ser sucesso!
ResponderExcluirOlá!!
ResponderExcluirSempre fui fascinada por Frankenstein, mas nunca tinha lido nada de sua autora e nem tinha visto uma imagem dela. Gostei de saber de sua trajetória e fiquei imaginando essa noite e esse desafio de escrever uma história de terror. Fantástico!
Fernanda
Caramba, que extraordinário, não sabia da metade dessas coisas.
ResponderExcluirFrankenstein nunca foi meu interesse na literatura, apesar de ser um clássico, entretanto achei super interessante a história da autora e de como tanta coisa aconteceu com ela para até dar origem a esse clássico.
Estou com vontade de conhecer mais sobre o assunto!
Olá! É impressionante descobrir que essa obra tão singular em sua amplitude, além de ter sido escrita por uma mulher relativamente jovem, foi escrita em um período tão difícil e fechado para as mulheres como o final do século 19. A complexidade da obra, o respeito por ela imposto, por si só já é grandioso, agora junte a isso uma autora a frente de seu tempo, destemida e inteligente. A educação recebida por ela também foi essencial para esse resultado, o que nos mostra claramente que conhecimento é foda. Amei o texto!
ResponderExcluirBjoxx
Caramba, não conhecia Mary Shelley, que vida dura a dela. Gostei de conhecer um pouco sobre ela, quero pesquisar e saber mais sobre sua vida.
ResponderExcluirContribuiu de forma significativa na literatura mundial, com certeza.
ResponderExcluirOi, Izabel!!
ResponderExcluirNossa que post maravilhoso, adorei sabe um pouco mais sobre a Mary Shelley, achei que a autora tem um história de vida bem interessante.
Bjos
Amo o livro Frankenstein, li esse ano e entrou na minha lista de preferidos, muito diferente da história mostrada em filmes, é muito mais psicológico que terror e o monstro é muito inteligente ao contrário da representação em filmes. Ouvi falar que vai sair um filme sobre a Mary Shelley protagonizado pela Elle Fanning, quero muito assistir, a vida da autora é fascinante.
ResponderExcluirAdorei a postagem, gostei muito de ler um pouco sobre Mary SHelley
ResponderExcluirPrimeira vez que vejo esse nome"MARY SHelley" e amei conhecer sua história ela teve uma vida dura,pena que numca tive oportunidade de ver nenhuma de sua obras que com toda certeza magníficas.
ResponderExcluirAdorei o post gostei muito de ler sobre MARRY SHelley.
Mas gente, babaca esse Percy hein... Mary conseguia melhor, tenho certeza, escritora linda maravilhosa como ela ser amante é tenso. Fiquei com dó da Harriet...
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