Stephanie é uma mulher solitária, viúva, cria sozinha seu filho pequeno chamado Miles. Sentindo falta de uma companheira, com quem pudesse dividir as dificuldades que passa na criação de seu amado filho, ela resolve sua solidão criando um blog na internet, onde conta suas experiências sobre maternidade, tentando inspirar outras mães com seus relatos e trocando opiniões nos comentários das suas postagens.
Na escola de Miles ela acaba conhecendo a mãe de Nick, melhor amigo de seu filho, tornando-se também a melhor amiga dela. Emily é o extremo oposto de Stephanie, casada, cheia de si, com orgulho da sua vida, é desencanada. Logo ela começou a deixar seu filho na casa de Stephanie para dormir, sempre que precisava viajar, sem se preocupar com o cuidado que a nova amiga teria com ele ou se ela realmente era aquela mãe carinhosa que aparenta.
Mas um dia as coisas mudam, atendendo a um pedido da amiga, Stephanie busca Nick junto com Miles na escola. Emily pegaria seu filho na casa dela em breve, mas ela não retorna. Stephanie estranha quando a noite cai e a amiga não retorna para buscar seu filho, mas pensando melhor, aquilo não era incomum na relação delas, Nick sempre dormia na casa do colega e Stephanie não se importava com aquilo, porém as coisas começam a ficar estranhas quando Emily não retorna nem no dia seguinte. Assim, Stephanie procura Sean, o marido da amiga e pai de Nick, os dois se desesperam e alguns dias depois a notícia chega. Emily está morta, seu anel de casamento foi encontrado, ela nunca mais irá aparecer.
Será que a história por trás da morte é toda aquela que foi contada à Stephanie ou há algo por trás dos fatos que estão fazendo coisas estranhas acontecerem? Parece que o pequeno favor de cuidar do filho da amiga virou a cabeça da mãe de Miles de ponta cabeça. Em seu blog ela vai escrevendo, contando às suas seguidoras tudo que está acontecendo e o medo que embrulha seu estômago.
Como se isso não fosse ruim o bastante para a trama, existe uma incoerência ainda maior na criação dos personagens. A personalidade de cada um deles muda a todo momento, sem você ter real noção de qual realmente é a estrutura psicológica de cada um deles. A ingenuidade de Stephanie é o extremo do irritante, mas em alguns momentos ela parece ser inteligente e não acreditar em mais ninguém. Ao mesmo tempo em que ela é a personificação da personagem medrosa, do nada o cenário muda e ela vira a mulher mais corajosa da história.
Existe na literatura personagens que fingem ser outras pessoas ou até alguns que tem dupla personalidade, mas nessa obra fica clara a má construção de cada um deles, como se a escritora não tivesse elaborado bem na sua cabeça a ideia para eles ou que simplesmente se esquecesse como tinha começado a descreve-los no começo do livro.
Existe na literatura personagens que fingem ser outras pessoas ou até alguns que tem dupla personalidade, mas nessa obra fica clara a má construção de cada um deles, como se a escritora não tivesse elaborado bem na sua cabeça a ideia para eles ou que simplesmente se esquecesse como tinha começado a descreve-los no começo do livro.
Achei a premissa do livro maravilhosa, o suspense muito intrigante, envolvendo duas mães, amigas e com duas crianças no meio da trama. Darcey Bell deveria ter criado um grande enredo, completamente penetrante e que fizesse o leitor ficar vidrado nas páginas, mas o caminho que a escritora escolheu fez o livro ser uma grande decepção para mim. Se eu fosse relatar todos os momentos em que o livro me deu raiva teria que dar muitos spoilers, então não vou me aprofundar tanto, mas minha primeira experiência com livros de Darcey foi péssima, e provavelmente eu não me interesse por ler mais nada da escritora, infelizmente.
Mas, é claro, que essa é só minha opinião, o livro foi muito bem recebido nos Estados Unidos, e, mesmo esta sendo a primeira obra de Bell, já virou filme, que obviamente não tive interesse de assistir, mas possui uma agradável nota 7.0 no IMDB.
Um Pequeno Favor é aquele tipo de livro que tinha tudo para ser uma obra assustadora e cheia de surpresas e reviravoltas, mas com personagens fraquíssimos e um enredo muito incoerente e previsível se tornou uma grande decepção. Talvez, por isso, eu tenha gostado menos ainda dele, esperava que ele fosse um dos grandes livros de 2018, mas foi uma das maiores decepções. Mas e vocês, já leram o livro? Já assistiram ao filme? O que fariam se o filho de uma amiga(o) fosse deixado com você durante uma tarde e nunca mais fossem busca-lo?
Nossa, comecei lendo a resenha de Um Pequeno Favor jurando que seria um livro no estilo biografia ou auto-ajuda, porém me surpreendi. Fui entrando na história e adorando conhecer Stephanie e Emilly e toda a relação materna e amigável entre elas e seus filhos. Realmente me animei com a premissa. Mas os comentários enfraqueceram um pouco minha opinião, visto que já li alguns livros com mesmas características - narrativa arrastada e protagonista fraca - e me arrependi. Deixo pra próxima,
ResponderExcluirEu comecei lendo a crítica tendo certeza que era o filme.rs
ResponderExcluirEu vi o filme há alguns dias e oh, gostei muito. Não é assim um filme daqueles que marcam, mas há partes bem engraçadas, outras que dão uma raiva danada. Mas a escolha das atrizes ajudou muito e eu indicaria eel sim, de boa!Vale para passar o tempo.
Confesso que nem sabia que tinha um livro,por isso adorei saber da notícia.
Mesmo sendo assim, arrastado como você citou(no filme não é não) eu acho o roteiro muito bom, diferente.
E se tiver oportunidade, quero sim, poder conferir!!!
Beijo
Primeiramente quero dizer que essa foto está maravilhosa! A capa do livro é linda!
ResponderExcluirÉ uma pena que como disse na resenha, tenha achado fraco, pois eu jurava antes de ler a resenha de que era um bom livro e tinha vontade de ler, mas agora perdi o interesse rs
Personagem fraca, trama não boa, ninguém merece rs
Não vi o filme, mas talvez me anime para ele pelo menos
Bruno!
ResponderExcluirAcredito que seja um daqueles livros que nos faz repensar algumas atitudes enquanto mãe e também na vida e ainda mais que não devemos julgar as atitudes das pessoas sem antes termos a visão completa de toda situação.
Cada um sabe o porque e onde seu calo aperta...
cheirinhos
Rudy
Não sabia do filme, fiquei curiosa par assistir, mesmo o livro deixando a desejar, pois pensei que seria uma historia eletrizante e que surpreenderia. Fiquei intrigada pensando o que aconteceu com a personagem que desapareceu, o motivo por trás da sua morte, gera questionamentos esse mistério, pena que não foi desenvolvido, achei estranha a Stephanie que uma hora é forte e outra se mostra fraca e dependente de alguém.
ResponderExcluirOlá Bruno,
ResponderExcluirNão tive a oportunidade de ler o livro, mas vi o filme, e a única coisa que consigo elogiar é o trabalho das atrizes, porque olha, conseguiram me passar muita raiva.
Também não gostei de Stephanie, ela era meio inconsistente, difícil saber o que vinha dela, e em um geral, também não curti tanto o enredo, infelizmente.
Tive e oportunidade de ler algumas críticas, e resenhas do livro, pelo pouco concordo com você, não foi um livro bem trabalhado.
Beijo
Eu não sabia que era um livro, olha pelo que li da resenha o livro trás a mesma personagem sem graça retratada no filme, acho que só pelas personagens principais eu abriria mão do livro
ResponderExcluirOlá! Uma pena que a autora não soube desenvolver melhor seus personagens e a trama em si, que realmente tinha vários elementos que fariam o livro ser ótimo. Stephanie parece ser daquelas protagonistas bem sem personalidade, e o fato do mistério e sua resolução serem tão previsíveis, com certeza, desanima muito.
ResponderExcluirOi, Bruno
ResponderExcluirNão assisti o filme e nem li o livro.
Mas tinha muita curiosidade sobre o livro pelo título e capa. Mesmo com esse problema dos personagens e o enredo ser fraco e ser tão previsível parece ser uma leitura que prende você.
Espero poder ler e saber se vou gostar, é uma leitura que quero arriscar.
Beijos
Oi Bruno,
ResponderExcluirSó fiquei sabendo da existência desse livro depois do lançamento da adaptação e pelo título eu não imaginaria se tratar de um suspense. A história parece que se baseia em contrastes. Primeiramente temos duas personagens femininas que são opostas, mas que conseguiram estabelecer uma amizade e há, ainda, um contraste na trama. A primeira parte do livro desenvolve mais as coisas cotidianas de Stephanie, estabelece um ritmo arrastado, que talvez tenha a ver em como é a vida da protagonista, uma vida comum sem grandes acontecimentos. Tudo muda com o sumiço de Emily e, honestamente, se não fosse por essa parte o livro não me parece que se sustentaria. Uma pena ver uma obra com tanto potencial não ter tido o impacto esperado. Eu já assisti ao filme e gostei, não foi nada surpreendente, mas acho que cumpriu bem seu papel.