Autor: Stephen King
Ano: 2016
Editora: Suma de Letras
Páginas: 352
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Segundo livro da série Bill Hodges, em Achados e Perdidos teremos a volta breve do conhecido investigador, que pretende ajudar um garoto que acaba de achar um tesouro perdido. Os manuscritos de um autor muito famoso e que fora assassinado.
Neste livro, iremos acompanhar cada capítulo alternando entre os anos e também entre as perspectivas dos personagens. Aos poucos, King entrelaça os pequenos elementos que ligam a história do primeiro livro, Mr. Mercedes (resenha) com o de Achados e Perdidos que se passa quatro anos após.
Em 1978, John Rothstein é conhecido como "gênio". Um autor consagrado por publicar a trilogia O Corredor, que tem como protagonista Jimmy Gold, personagem que inspirou gerações de fãs pelo mundo. Morris Bellamy é um apreciador da história e sua obsessão por Jimmy é digna de sua personalidade perturbada. Ele acredita que o autor não deu um final digno para o seu personagem preferido e por este motivo, resolve fazer justiça com as próprias mãos. Em um fatídico dia, uma visita mascarada acaba roubando todo o dinheiro e todos os manuscritos de Rothstein, histórias não lapidadas que um dia ganhariam atenção, mas agora não mais, pois o escritor estava morto.
Anos após, em 2009, a família Saubers vê sua vida se complicar após Tom, o patriarca da família, ter sido atropelado pelo assassino da Mercedes, um dos protagonistas do livro anterior. Tom enfrenta problemas financeiros e físicos, além disso, suas brigas com a esposa Linda se tornam diárias, tudo por que está nas costas dela o sustento da família e ele se sente incomodado.
As coisas parecem mudar, quando Peter Saubers, o filho adolescente do casal, encontra no pátio de sua casa um tesouro escondido, muito dinheiro e livros nunca antes públicos. Tudo sob a autoria de John Rothstein. O conteúdo do baú, pode trazer de volta a estabilidade financeira para sua família, mas os manuscritos acabam conflitando e envolvendo Peter de diversas formas, inclusive o aproximando de um perigo real.
“Peter ficou deitado sem conseguir dormir por bastante tempo naquela noite. Pouco tempo depois, cometeu o maior erro de sua vida.”
As coisas parecem mudar, quando Peter Saubers, o filho adolescente do casal, encontra no pátio de sua casa um tesouro escondido, muito dinheiro e livros nunca antes públicos. Tudo sob a autoria de John Rothstein. O conteúdo do baú, pode trazer de volta a estabilidade financeira para sua família, mas os manuscritos acabam conflitando e envolvendo Peter de diversas formas, inclusive o aproximando de um perigo real.
Créditos da imagem Lost Girly Girl |
Aqui Morris e Peter estão fortemente interligados por um personagem e por todas as sensações que a história de Jimmy proporcionou a eles. King trabalha muito bem a personalidade de cada um, os criando complexos e impressionantes de alguma forma. Chega a ser engraçado o que King faz conosco neste livro, ele é capaz de fazer com que o leitor se identifique com o assassino, apenas pelo seu amor a literatura, no caso de Morris, pela sua obsessão por O Corredor. O autor já fez algo parecido em Misery, com a personagem Annie Wilkes.
"Para os leitores, uma das descobertas mais eletrizantes da vida era a de que eles eram leitores, não apenas capazes de ler (o que Morris já sabia), mas apaixonados pelo ato. Desesperadamente. Incorrigivelmente".
Bill Hodges, apesar de presentear a série com seu nome, tem um destaque menor em Achados e Perdidos do que teve em Mr. Mercedes, aqui Jerome e Holly, assistentes de Bill, ambos que também são ótimos personagens, ganham um destaque interessante e essencial para a trama. De qualquer maneira não deixamos de ter pequenas doses do nosso investigador preferido, ficamos satisfeitos, principalmente quando descobrimos que estas doses do investigador então ligadas ao assassino de Mr. Mercedes, mas quanto a isso, não darei spoilers. Então, leiam! Achados em Perdidos te envolve de forma única, prometendo personagens atraentes e um final arrebatador. Digno do King.
Confira a série Bill Hodges:
Joi!
ResponderExcluirquando comecei a ler sua resenha, lembrei logo de Misery e achei que o livro seguiria a mesma vibe, mas de alguma forma é bem como falou, só King sabe criar lá seus personagens confusos e conflituosos, trazendo para o leitor uma certa dificuldade de entendimento, devido ao não entendimento de determinados fatos que parecem confusos e no final... ele arrasa, conecta tudo e dá certo.
“Um saber múltiplo não ensina a sabedoria.” (Heráclito)
cheirinhos
Rudy
http://rudynalva-alegriadevivereamaroquebom.blogspot.com.br/
TOP Comentarista de FEVEREIRO, livros + KIT DE MATERIAL ESCOLAR e 3 ganhadores, participem!
A trilogia policial do Bill Hodges é ótima. Realmente o livro Achados e perdidos não dá tanto destaque ao Bill mas, apresenta uma história muito interessante que tem ligação com outros livros do autor. Terminei de ler recentemente e recomendo.
ResponderExcluirAchei interessante a trilogia mais não consigo ler Stephen pq tenho medo kkk
ResponderExcluirNunca li nenhum de terror e não é pelo Stephen que vou começar rsrs quem sabe um dia
Oi Joi!
ResponderExcluirAdoro Stephen King, mas ainda não tive a oportunidade de ler a trilogia Bill Hodges. Vi muitas resenhas bastante negativas a respeito dos livros e isso me deixou desanimada, mas mudei de idéia após ler a sua. Só o fato de em algun ponto lembrar Misery, fiquei curiosa, e você tem razão, King sabe como ninguém interligar os personagens e nunca deixar pontas soltas em suas tramas! Beijos!
Quero ler essa série, ainda mais que se trata de um escritor e um leitor inconformado com o final de uma série, na vida real as vezes também ficamos assim com certos finais rs. Morris é bem desequilibrado por fazer o que fez só por que não gostou do fim que seu personagem favorito teve, ainda bem que não é assim na vida real rs. Fiquei curiosa com Peter se ele vai conseguir gastar a grana para ajudar a família.
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