
Ringu
Lançamento: 31 de janeiro de 1998Com: Nanako Matsushima; Hiroyuki Sanada; Rikiya Ōtaka; Yoichi Numata
Gênero: Terror
Provavelmente você já conhece a história desse filme. Ringu é a versão japonesa de 1998 do que conhecemos, aqui no ocidente, de O Chamado (2002). Ambos são adaptações do livro homônimo de Koji Suzuki, autor japonês. O primeiro filme foi um sucesso tão grande no Japão, que além de ter tido a adaptação norte-americana, também rendeu um remake sul-coreano em 1999. Tendo visto as duas versões, resolvi fazer uma crítica focada mais nas diferenças e semelhanças dos dois filmes.
Quando falamos de Japão, com certeza, o país é uma referência forte para os fãs de histórias de terror e não é à toa que o diretor de Ringu, Hideo Nakata, acabou sendo escolhido para dirigir a continuação estadunidense O Chamado 2 (2005). Então, para quem não está familiarizado com a história, vou contar um pouco do que se trata.
Reiko Asakawa (Nanako Matsushima) é uma repórter investigativa, que após a morte misteriosa da sua sobrinha, tenta desvendar o que levou uma jovem saudável morrer tão repentinamente. Ela começa a ouvir boatos sobre a história de uma fita que, quem a assiste morre em sete dias. O enredo gira em torno da Reiko tentando salvar a sua vida e do seu filho. Durante essa semana, ela recebe ajuda de Ryuji Takayama (Hiroyuki Sanada), o seu ex-marido e professor cético, que apesar disso tem uma percepção extrassensorial.
Como na versão norte-americana, na fita amaldiçoada, podemos ver cenas aleatórias com a mesma proposta, só que um pouco diferentes para se adaptar a cada cultura. Essa cenas são pistas para responder a história da menina que sai do poço e provoca as mortes. No Ringu, o nome dela é Sadako Yamamura (Rie Inō) - e não Samara.
Os acontecimentos em si das duas versões - americana e japonesa - são bem parecidos. O que mudam são alguns detalhes. Talvez um dos mais perceptíveis é a participação do ex-marido de Reiko, que se torna uma figura muito mais presente pelo fato dele ter esse "dom". E, pelo que eu entendi, na versão norte-americana, quem tem esse dom é criança.
Apesar de muitas pessoas falarem que a versão japonesa dá mais medo, eu não vou concordar. Não sei se é porque O Chamado faz parte da minha memória afetiva de quando eu era criança e morria de medo desse filme ou se é porque eu não estou acostumada com o tipo de dramatização oriental, que muitas vezes parece um pouco mais forçada. Mas quando comparamos a Samara e a Sadako, a situação muda. A figura de Sadako é muito mais imponente e acaba dando mais credibilidade ao papel. O diretor Hideo Nakata parece usar o mínimo possível de efeitos de corte para criar a tensão no filme, além disso, o arrastar pelo chão e movimentos quebrados da Sadako saindo do poço e da televisão, na versão japonesa, são feitas pela própria atriz. Com certeza não é tipo de figura que quero encontrar na sala a noite - ou qualquer hora do dia.
No final da contas, eu gostei muito do Ringu, apesar de ainda preferir a versão de 2002. E, vale ressaltar que eu sou uma pessoa meio anestesiada por ver filmes de terror desde criancinha. Ou seja, o fato de eu não ter sentido medo, não significa que você não sentirá. No final das contas, eu acredito que tudo depende do quão imerso você se deixará ser levado pela história; o quanto uma falha na sua televisão poderá fazer você pensar que pode ser Sadako vindo te buscar.
Eu não conhecia este filme Ringu; Já assisti o filme O Chamado, mas não era nesta versão, para quem gosta do filme, é bem legal assistir o filme Ringu, porém eu não curto muito O Chamado, então não pretendo assistir a este filme.
ResponderExcluirOi! Como assim tu não sentiu medo? hahah Eu sempre gostei bastante de livros de terror, mas, quando se trata de filme, a história já é outra. Nunca olhei O chamado (e nem pretendo), mas achei curioso saber que o filme foi feito no Japão. Concordo que muitas vezes os filmes orientais são meio forçados, mas fiquei bem curiosa para ver os "movimentos" que a própria atriz faz. Beijos
ResponderExcluirGabi, dá uma pesquisada no Youtube se tiver coragem haha achei a interpretação dela incrível!
ExcluirParticularmente, terror não é meu gênero favorito no cinema. Sou medrosa por natureza e sempre fico remoendo o filme na minha cabeça por dias seguidos. Assisto sim, mas de dia...vai que?rs
ResponderExcluirVi todos "O Chamados" e admito que não conhecia essa versão original até com um titulo assim, estranho.
Não digo que não verei,mas fiquei realmente curiosa para saber a ideia original.
Beijo
Eu adoro filmes de terror!
ResponderExcluirAssisti o chamado, mas não sabia da existência de Ringu e achei bem legal termos uma versão japonesa.
Fiquei interessada e irei assistir.
Gente, nem sabia dessa versão! Adorei! Já irei procurar para assistir! hahahaha
ResponderExcluirOi!!
ResponderExcluirGosto bastante de filmes de terror e O chamado foi um dos filmes de terror e suspense que mais gostei, então sem dúvida vou adorar assistir essa versão japonesa.
Bjoss
Eu sabia dessa versão, mas desconhecia o fato de ser inspirados em um livro. Também já ouvi muita gente dizer que a versão japonesa era mais assustadora.
ResponderExcluirA primeira vez que assisti O Chamado deu um sustinho básico, mas como sou espectadora ávida de histórias de terror a situação mudou. Acho O chamado de uma qualidade, as atuações, fotografia...
Até o que estreou esse ano merece respeito. Após o fiasco de O Grito x O Chamado, achei que seria ruim, mas no fim acabei gostando.
Adorei como você encerou a resenha kkkkkkkkkkkk
Olá!
ResponderExcluirSabe, ao ler a sua resenha, juro fiquei com medo, isso porque o quarto está escuro.. Kkkk
Eu já tinha assistido os filmes o chamado, eu particularmente gosto bastante mas nunca tinha essa ideia de que tinha o mesmo filme porém japonês, agora fiquei bem curiosa em assistir. Gostei da sua resenha e de como você terminou ela!
Meu blog:
Tempos Literários
Não assisti essa versão, não deve convencer muito já que é forçado, isso deixa meio artificial, mas por outro lado tem a atriz que passa mais credibilidade ao personagem, isso é muito bom deve dar um certo medo rs. Gostei do Chamado, da um certo susto kk.
ResponderExcluirNina!
ResponderExcluirO Japão é mesmo uma potência em vários aspectos e nos filmes são imbatíveis.
Ver essa nova versão mais aterradora de O Chamado traz uma grande atração e vontade de acompanhar as mudanças e adaptações feitas.
Não conhecia.
Desejo uma semana maravilhosa e florida!
“Para saber uma verdade qualquer a meu respeito, é preciso que eu passe pelo outro.” (Jean-Paul Sartre)
Cheirinhos
Rudy
Oi Nina :)
ResponderExcluirNem lembro quando assisti O Chamado de tanto tempo que faz. Sei que a Naomi no papel foi maravilhosa e atriz que fez a Samara também foi bem convincente e botou medo, pelo menos em mim rsrs
Não gosto de filmes e adaptações japonesas, porque me parece forçado mesmo.
Como você disse que é bem parecido, não me animei pra assistir. Mas me deu vontade de rever os dois filmes adaptados na versão americana.