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Liga da Justiça - Crítica

Justice League

Lançamento: 16 de novembro de 2017
Elenco: Ben Affleck, Gal Gadot, Ezra Miller, Ray Fisher, Jason Mamoa
Gênero: Ação

Tempos escuros acompanham Metrópolis e isso é só um dos efeitos colaterais após morte do Superman. Depois de milhares de anos, três artefatos, protegidos pelas amazonas, atlantianos e humanos, despertaram e uma vez unidos o portador delas ganhara não só o poder de criar, mas também o de destruir. É assim que ressurge um grande vilão da humanidade. Diana Prince (Gal Gadot), assim como Bruce Wayne (Ben Affleck) sabem o mal que os espreitam e juntos, resolvem recrutar ajuda, unir um grupo de meta-humanos capazes de combater o perigo. Mas seriam Flash (Ezra Miller), Cyborg (Ray Fisher) e Aquaman (Jason Mamoa) suficientes para salvar o planeta de mais um ataque?

Comparações entre DC e Marvel são quase impossíveis de serem evitadas, o que fortalece ainda mais a divisão dos fandons atualmente. Porém, em minha crítica, devo dizer que tentar separar estes dois universos foi uma tarefa bastante difícil, visto que depois do afastamento do Zack Snyder, devido a problemas pessoas, mas que continua sendo creditado no filme, Liga da Justiça tenha recebido reforços de Joss Whedon, roteirista e diretor também de Vingadores e Thor - O Mundo Sombrio.

Após alguns tropeços da DC, finalmente o estúdio conseguiu entregar algum material digno aos seus fãs pós Mulher Maravilha, que na minha opinião, continua sendo o melhor filme do estúdio. De antemão, aviso que Liga da Justiça ainda tem muito a aprender com a fórmula criada pela Marvel, porém é com grande satisfação que digo que é possível ter uma nova perspectiva no futuro da DC. Créditos sem dúvidas de Joss, que trouxe (talvez) uma grande bagagem dos anos que trabalhou na Marvel.

A Piada Mortal - Crítica

The Killing Joke

Lançamento: 02 de agosto de 2016
Com: Mark Hamill, Kevin Conroy, Tara Strong
Gênero: Animação, Ação, Policial

Batman - A Piada Mortal é uma adaptação, baseada na HQ lançada em 1988 de Alan Moore e Brian Bolland, que conta a história do Coringa, o que realmente aconteceu no passado dele, ou o que ele acredita que aconteceu.

Como uma adaptação, o filme da Warner Bros se manteve muito fiel a HQ, não será surpresa para quem já leu os quadrinhos, não há alterações na história, o que é ótimo. Há, no entanto, uma espécie de “prólogo” para explicar em que nível estava a relação entre Batman e a Batgirl, Bárbara Gordon na época. 

A história do filme, roteirizado por Brian Azzarello, tratará do passado do Coringa, e da tentativa do mesmo de provar para todos um ponto que ele considera muito importante, o de que todos estão à beira do colapso, e o que basta para isso é “apenas um dia ruim”. Para isso, a história se desenrola rumo há dois momentos violentos que transformaram a HQ de A Piada Mortal em uma edição bastante polêmica para a época e na história da DC. Num desses momentos, ele escolhe uma vítima em particular, Jim Gordon, o comissário de Gotham City, e uma espécie de paladino da justiça da cidade onde habitam tantos vilões.

Esquadrão Suicida - Crítica

Suicide Squad

Lançamento: 4 de Agosto de 2016
Com: Will Smith; Margot Robbie; Viola Davis; Jared Leto; Jai Courtney; Cara Delevingne.
Gênero: Ação; Comédia; Aventura

Esta crítica terá duas participações. As partes em preto são escritas pela Izabel e as partes em vermelho serão escritas pela Joi.

Esquadrão Suicida era o filme que mais ansiava por assistir dentre os lançamentos prometidos para o ano de 2016. Quando o teaser do filme, lançado em meados do ano passado, começou a circular por toda a internet eu fiquei perdidamente apaixonada, fui, literalmente ou não, fisgada. Podem me julgar se quiserem, mas somente com aquilo que vi eu já estava vendo estrelas. Quando os trailers começaram a ser divulgados eu fui para o infinito e além. Vi o meu amado Coringa e a minha amada Arquelina, vi cenas que prometiam um filme maravilhoso, vi a promessa de um filme incrível que poderia estabelecer a DC Comics na indústria cinematográfica, bom, pelo menos assim pensava eu. Mas então a coisa começou a desandar...

Posso estar misturando, e talvez até confundindo a ordem dos acontecimentos, mas após as promessas, as estrelas nos olhos, os personagens, os atores e os trailers maravilhosos, após minhas expectativas subirem e subirem e subirem, eu levei um tombo e cai de cara no chão. O primeiro sinal de que havia algo errado surgiu com as notícias de que o filme seria reeditado. Em seguida começaram a aparecer comentários, e uma declaração do próprio Jared Leto, de que o Coringa havia sido cortado em várias cenas e que ele apareceria pouco ao longo do filme. Mas o pior aconteceu com o lançamento do filme. A partir do momento em que o filme foi lançado é que começaram a surgir críticas e mais críticas, chuvas de comentários sobre o quanto o filme decepcionava, eram textos e comentários atrás de textos e comentários negativos. Após tudo isso, minhas expectativas foram para o buraco, se queimaram no centro da terra, e essa foi a melhor coisa que me aconteceu!

Resenha: Watchmen - Edição Definitiva

Título Original: Watchmen
História: Alan Moore
Arte/Cores: Dave Gibbons (Arte) e John Higgins (Cores)
Ano: 1986
Editora: Panini
Páginas: 460
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Por volta dos anos 1980 e 1984, Alan Moore que já não era um mero principiante no meio da criação de roteiros para histórias em quadrinhos, porém ainda era um nome desconhecido no meio (até aquele instante ele já havia escrito para a 2000 A.D. e para a Marvel UK), teve de assumir o mensal Monstro do Pântano

Naquele momento ele teve de aprender a escrever uma revista inteira sozinho, e seguiu com o Monstro do Pântano por 40 ou 45 edições. Conforme a sua fase com a HQ terminava, o sentimento de iniciar uma nova história totalmente do zero se estabelecia, quando uma oferta da DC surgiu, ele não pensou duas vezes antes de aceitar, dando o seu primeiro passo para criar o que hoje conhecemos por Watchmen.

Com algumas ideias na cabeça e com grande vontade de iniciar algo novo, Alan Moore convida Dave Gibbons para realizar a arte de toda a nova história em quadrinhos que aos poucos surgia. Os dois já haviam trabalhado juntos em algumas outras histórias, como na série Future Shocks e 2000 A.D. porém, através dessa nova parceria, Alan gostaria de ter a oportunidade de trabalhar com Dave em algo substancial, algo que possuísse uma continuidade. Ele não queria que sua história se interligasse a outras histórias ou tivesse personagens diversos, provenientes de outros mundos ou outras dimensões e universos (coisa que vemos bastante nas HQs). 

O que ele queria era um começo, um meio e um fim. Além disso, Alan que era fã de vários personagens da finada Charlton Comics, gostaria de utilizar alguns dos personagens da empresa para sua nova história, porém após alguns empecilhos e algumas mudanças de planos, ele decidiu criar personagens novos, aqueles que amamos ou odiamos em Watchmen. Esses personagens tão conhecidos hoje em dia foram inspirados em personagens famosos e icônicos da Charlton, como é possível observar nos extras da edição definitiva.